Os que haviam se convertido 42eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. 43E todos estavam cheios de temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. 44Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum; 45vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um. 46Diariamente, todos frequentavam o templo, partiam o pão pelas casas e, unidos, tomavam a refeição com alegria e simplicidade de coração. 47Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E, cada dia, o Senhor acrescentava ao seu número mais pessoas que seriam salvas.
A casa de Israel agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!” 3A casa de Aarão agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!” 4Os que temem o Senhor agora o digam: * “Eterna é a sua misericórdia!” 13Empurraram-me, tentando derrubar-me, * mas veio o Senhor em meu socorro. 14O Senhor é minha força e o meu canto, * e tornou-se para mim o Salvador. 15“Clamores de alegria e de vitória * ressoem pelas tendas dos fiéis”. 22“A pedra que os pedreiros rejeitaram *
tornou-se agora a pedra angular”. 23Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: * Que maravilhas ele fez a nossos olhos! 24Este é o dia que o Senhor fez para nós, * alegremo-nos e nele exultemos!
3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, 4para uma herança incorruptível, que não se mancha nem murcha e que é reservada para vós nos céus. 5Graças à fé e pelo poder de Deus, vós fostes guardados para a salvação que deve manifestar-se nos últimos tempos. 6Isso é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos por causa de várias provações. 7Desse modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira – mais preciosa que o ouro perecível, que é provado no fogo – e alcançará louvor, honra e glória no dia da manifestação de Jesus Cristo. 8Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, 9pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. 24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
Caríssimos discípulos e discípulas do Senhor Ressuscitado! A Liturgia da Palavra deste domingo, ao apresentar-nos o Cristo Ressuscitado, quis-nos dar um testemunho irrefutável de seu imenso poder divino de misericórdia e salvação!! A ressurreição de Cristo é também a nossa vitória e nossa salvação sobre a morte! Pelo poder misericordioso de Deus, ele nos libertou do pecado e deu-nos a graça de uma gloriosa ressurreição! Por isso, todos juntos aclamemos: “Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!” O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador” (Sl 117, 4; 13-14).
Na primeira parte do Evangelho, São João nos apresentou a aparição de Jesus Ressuscitado aos discípulos, na noite do mesmo dia de sua ressurreição. Ele mostrou que os discípulos estavam, até aquele momento, acabrunhados e tristes por causa da morte de Jesus, e resistiam em acreditar que ele tivesse ressuscitado. Nesta aparição, Jesus transformou aquela tristeza em alegria ao manifestar-lhes a sua ressurreição! Ele, sobretudo nesta aparição, designou os Apóstolos como as testemunhas divinamente credenciadas da sua Ressurreição, ensinando-lhes que a sua ressurreição é o sinal supremo de sua divindade!
Portanto, este Jesus, agora ressuscitado, deveria ser cultuado e adorado pelos seus discípulos, e por toda a humanidade, como Deus e Senhor! Por isso, este Jesus Ressuscitado, aparecendo aos seus discípulos, os instituiu como missionários desta nova crença, desta nova religião divinamente revelada; como anunciadores autênticos desta Boa-nova do Evangelho do Cristo Ressuscitado; e como apóstolos da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, nosso Senhor, dizendo-lhes: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos” (Jo 20, 19-23).
A manifestação do Cristo ressuscitado é a demonstração do poder de Deus sobre a morte, sobre o sofrimento e sobre o pecado. A sua ressurreição é a demonstração de que as potência do mal e da morte não terão a última palavra. A ressurreição é a demonstração do poder misericordioso e salvador de Cristo, que ressuscitou vitorioso e glorioso, conforme o testemunho de Pedro, que disse: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, para uma herança incorruptível, que não se mancha nem murcha e que é reservada para vós nos céus” (1Pd 1, 3-4).
Na aparição que Jesus fez aos seus discípulos, oito dias depois, ele procurou consolidar e confirmar a fé dos seus discípulos e missionários, para que eles acreditassem firmemente na divindade de Jesus Cristo, vivo e ressuscitado. Pois, somente uma fé verdadeira e sincera, que acreditasse no Deus verdadeiro – Misericordioso e Salvador – poderia acreditar no Senhor e Deus, presente no Cristo Ressuscitado! Por isso, somo todos chamados a abraçar a fé do Apostolo Tomé, que disse, quando viu Jesus Ressuscitado: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus, então, lhe disse: “Acreditaste porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome” (Jo 20, 26-31).
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