Naqueles dias, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: 13“O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. 14Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 17E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados”.
Quando eu chamo, respondei-me ó meu Deus, minha justiça! † Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, * atendei-me por piedade e escutai minha oração! 4Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo, * e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! 7Muitos há que se perguntam: “Quem nos dá felicidade?” * Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! 9Eu tranquilo vou deitar-me e na paz logo adormeço, *
pois só vós, ó Senhor Deus, dais segurança à minha vida!
Meus filhinhos, escrevo isto para que não pequeis. No entanto, se alguém pecar, temos junto do Pai um Defensor: Jesus Cristo, o Justo. 2Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro. 3Para saber que o conhecemos, vejamos se guardamos os seus mandamentos. 4Quem diz: “Eu conheço a Deus”, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. 5Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado.
Naquele tempo, 35Os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus o partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” 37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e porque tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco:
era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: ‘O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.
Caríssimos irmãos e irmãs do Cristo Vivo e Ressuscitado! A Liturgia da Palavra deste terceiro Domingo da Páscoa nos ensina a mensagem evangélica de que era necessário, conforme a vontade de Deus, que Jesus Cristo morresse e ressuscitasse para alcançar a remissão dos pecados de toda a humanidade. Assim como Jesus disse quando apareceu aos apóstolos: “Assim está escrito: ‘O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24, 46-48).
Todas as leituras que ouvimos repetem, basicamente, a mesma mensagem do Evangelho que acabamos de ouvir. A salvação e a redenção da humanidade devia necessariamente passar pelo Mistério Pascal de Cristo, que consistia na sua morte e ressurreição. Isto o próprio Jesus declarou na sua aparição aos apóstolos em Jerusalém, depois de sua ressurreição. Ali ele dizia enfaticamente: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes disse: “Assim está escrito: ‘O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’ (Lc 24, 44-47).
São Pedro, no seu segundo discurso aos judeus em Jerusalém, declarou abertamente que Jesus Cristo fora glorificado por Deus, depois de ter sofrido uma morte ignominiosa, nas mãos dos próprios judeus que ali estavam ouvindo o seu discurso, dizendo: “O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas” (At 3, 13-15).
Porém, logo a seguir, Pedro dirigiu-lhes uma palavra de conforto e consolação, dizendo que esta morte e ressurreição de Cristo veio em benefício de todo o povo, para dar-lhes o perdão dos pecados, dizendo: “E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados” (At 3, 17-19).
O anúncio da morte e ressurreição de Cristo, como o meio eficaz que Deus criou para purificar-nos de nossos pecados, tornou-se o núcleo central do testemunho evangélico dos apóstolos. Como disse São João: “Meus filhinhos, escrevo isto para que não pequeis. No entanto, se alguém pecar, temos junto do Pai um Defensor: Jesus Cristo, o Justo. Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro” (1Jo 2, 1-2).
Pois é este Deus que está sempre pronto a perdoar aqueles que o invocam com um coração humilde e arrependido, como disse Davi: “Quando eu chamo, respondei-me ó meu Deus, minha justiça! Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, atendei-me por piedade e escutai minha oração! Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face (Sl 4, 4; 7)!
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