A Sabedoria é resplandecente e sempre viçosa. Ela é facilmente contemplada por aqueles que a amam, e é encontrada por aqueles que a procuram. 13Ela até se antecipa, dando-se a conhecer aos que a desejam. 14Quem por ela madruga não se cansará, pois a encontrará sentada à sua porta. 15Meditar sobre ela é a perfeição da prudência; e quem ficar acordado por causa dela em breve há de viver despreocupado. 16Pois ela mesma sai à procura dos que a merecem, cheia de bondade, aparece-lhes nas estradas e vai ao seu encontro em todos os seus projetos.
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! * Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, † minha carne também vos deseja, * como terra sedenta e sem água! 3Venho, assim, contemplar-vos no templo, * para ver vossa glória e poder. 4Vosso amor vale mais do que a vida: * e por isso meus lábios vos louvam. 5Quero, pois, vos louvar pela vida, * e elevar para vós minhas mãos! 6A minh’alma será saciada, † como em grande banquete de festa; * cantará a alegria em meus lábios. 7Penso em vós no meu leito, de noite, * nas vigílias suspiro por vós! 8Para mim fostes sempre um socorro; * de vossas asas à sombra eu exulto!
Irmãos: não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. 14Se Jesus morreu e ressuscitou — e esta é nossa fé — de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte. 15Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram. 16Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor. 18Exortai-vos, pois, uns aos outros, com essas palavras.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra deste domingo nos ensina que os cristãos que estiverem unidos a Cristo – pela fé e pela esperança – devem se preparar diligentemente para a sua morte pessoal, com sabedoria, prudência e vigilância. Pois, somente os que estão repletos desta sabedoria vigiam com prudência sobre a sua própria conduta, tornando-se aptos à salvação eterna.
Jesus Cristo, no Evangelho que ouvimos, nos revelou como será o destino de cada um, na hora da sua morte, quando Deus o chamar. Ele deixou bem claro – através de uma parábola muito simples e de fácil compreensão -, exortando-nos a preparar-nos para este momento tão especial de nossa vida, com sabedoria, prudência e vigilância. Pois, somente estes que assim se comportam, seriam salvos e viveriam definitivamente no Reino de Deus.
E, todos os insensatos, mundanos e relaxados, seriam abandonados neste mundo das trevas e dos abismos exteriores, como disse o próprio Jesus: “Enquanto as insensatas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora” (Mt 25, 10-13).
São Paulo, por sua vez, nos exortou com todas as forças a nos prepararmos a este momento, tanto para a ressurreição da morte particular, quanto para aquela ressurreição universal dos mortos, que acontecerá no último dia. A respeito do momento da morte particular, Paulo disse: “Irmãos: não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. Se Jesus morreu e ressuscitou — e esta é nossa fé — de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte” (1Ts 4, 13-14).
E sobre a ressurreição universal dos mortos, no último dia, ele disse o seguinte: “Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4, 16-17). Aí então, naquele momento derradeiro, poderemos cantar ao Senhor, dizendo: “Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água! Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder” (Sl 62, 1-3).
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