3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo. 4“Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor e não sacrifícios, conhecimento de Deus mais do que holocaustos”.
1Falou o Senhor Deus, chamou a terra, * do sol nascente ao sol poente a convocou. 8Eu não venho censurar teus sacrifícios, * pois sempre estão perante mim teus holocaustos. 12Não te diria, se com fome eu estivesse, * porque é meu o universo e todo ser. 13Porventura comerei carne de touros? * Beberei, acaso, o sangue de carneiros? 14Imola a Deus um sacrifício de louvor * e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. 15Invoca-me no dia da angústia, * e então te livrarei e hás de louvar-me”. 23A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Irmãos, 18Abraão, contra toda a humana esperança, firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: “Assim será a tua posteridade”. 19Não fraquejou na fé, à vista de seu físico desvigorado pela idade – cerca de cem anos – ou considerando o útero de Sara já incapaz de conceber. 20Diante da promessa divina, não duvidou por falta de fé, mas revigorou-se na fé e deu glória a Deus, 21convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu. 22Essa sua atitude de fé lhe foi creditada como justiça. 23Afirmando que a fé lhe foi creditada como justiça, a Escritura visa não só à pessoa de Abraão, 24mas também a nós, pois a fé será creditada também para nós, que cremos naquele que ressuscitou dos mortos Jesus, nosso Senhor. 25Ele, Jesus, foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação.
Naquele tempo, 9partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas, sim, os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
Caríssimos discípulos e discípulas de nosso Senhor Jesus Cristo! A nossa religião cristã, que Cristo veio trazer a este mundo, consiste, basicamente, no seguimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Com efeito, o profeta Oséias já dizia: “É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor” (Os 6, 3). Tudo tem seu início na iniciativa de Cristo, ao fazer o “chamamento” para “segui-lo”. E aquele que recebe esta convocação de Cristo, deve refletir consigo mesmo, e dar-lhe uma resposta de adesão de fé, seguindo-o. E todo aquele que o segue, receberá as graças necessárias para o seguimento, pois “a todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus” (Sl 49, 23).
Entretanto, existem, várias opções possíveis de se responder ao chamado de Cristo. Vejamos algumas respostas apresentadas na passagem do Evangelho que acabamos de ouvir. Uma, poderá ser aquela de Mateus. Pois, o próprio Mateus, ao ser chamado por Jesus para segui-lo, prontamente e sem titubear, se colocou a disposição de Jesus, seguindo-o; conforme o seu próprio testemunho, dizendo: “Naquele momento partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus (Mt 9, 9).
O outro modo de responder ao seu chamado para segui-lo, foi aquele dos companheiros de Mateus, os coletores de impostos e pecadores públicos. Todos estes, convocados para um jantar com Jesus Cristo, na casa de Mateus, se fizeram presente. Embora sentindo-se desafiados por esta figura carismática e misteriosa, não se dispuseram a seguir Jesus naquele momento, mas, protelaram o seu seguimento para mais tarde. Como disse Mateus: “Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos” (Mt 9, 10). E Jesus deixou implícito o chamado dele aos cobradores de impostos, dizendo-lhes: “De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9, 13).
Uma outra reação diante do chamado de Jesus para segui-lo, pode ser aquela dos fariseus, que ali apareceram. Estes, como pessoas enxeridas e abelhudas, com a intensão de denegrir Jesus, começaram a criticá-lo. Quando foram confrontados por Jesus, se sentiram desafiados a ter que dar-lhe uma resposta, diante de um implícito chamado que Jesus lhes fazia, para segui-lo. Porém, estes, se sentindo de tal modo “justos”, não se achavam dignos de compartilhar da companhia de Jesus – que se metia em companhia de pecadores -, com isso, rejeitaram imediatamente a proposta de seguir Jesus. Conforme o testemunho de Mateus: “Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas, sim, os doentes. Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9, 11-12). Infelizmente, estes últimos – os fariseus -, por causa de sua arrogância e da sua hipocrisia, nunca conseguiram se converter e seguir Jesus Cristo.
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