Naqueles dias, 10Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar à porta da cidade, viu uma viúva apanhando lenha. Ele chamou-a e disse: “Por favor, traze-me um pouco de água numa vasilha para eu beber”. 11Quando ela ia buscar água, Elias gritou-lhe: “Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão”. 12Ela respondeu: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão. Só tenho um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Eu estava apanhando dois pedaços de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho, para comermos e depois esperar a morte”. 13Elias replicou-lhe: “Não te preocupes! Vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com isso um pãozinho, e traze-o. Depois farás o mesmo para ti e teu filho. 14Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até ao dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra'”. 15A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito. E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. 16A farinha da vasilha não acabou nem diminuiu o óleo da jarra, conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias.
Bendize, minh’alma, bendize ao Senhor! 7O Senhor é fiel para sempre, * faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, * é o Senhor quem liberta os cativos. 8O Senhor abre os olhos aos cegos † o Senhor faz erguer-se o caído; * o Senhor ama aquele que é justo. 9É o Senhor quem protege o estrangeiro, † Quem ampara a viúva e o órfão * mas confunde os caminhos dos maus. 10O Senhor reinará para sempre! † Ó Sião, o teu Deus reinará * para sempre e por todos os séculos!
Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, imagem do verdadeiro, mas no próprio céu, a fim de comparecer, agora, na presença de Deus, em nosso favor. 25E não foi para se oferecer a si muitas vezes, como o sumo sacerdote que, cada ano, entra no Santuário com sangue alheio. 26Porque, se assim fosse, deveria ter sofrido muitas vezes, desde a fundação do mundo. Mas foi agora, na plenitude dos tempos, que, uma vez por todas, ele se manifestou para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27O destino de todo homem é morrer uma só vez, e depois vem o julgamento. 28Do mesmo modo, também Cristo, oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão, aparecerá uma segunda vez, fora do pecado, para salvar aqueles que o esperam.
Naquele tempo, 38Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; 39gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. 40Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”. 41Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. 42Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. 43Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. 44Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, o nosso Redentor! A Liturgia da Palavra de hoje nos ensina que Deus tem os olhos voltados de um modo todo especial sobre o pobre, sobre a viúva e sobre o pecador arrependido. A todos estes o Senhor está sempre pronto a protegê-los e ampará-los em suas tribulações, dando-lhes a graça da sua redenção!
O Salmo 145 que nós recitamos, revela perfeitamente tudo aquilo que Deus realiza na vida do pobre, da humilde viúva e dos pecadores que sofrem, por se sentirem angustiados pela miséria, abandonados à própria sorte e oprimidos e escravizados pelos pecados. Por isso, em nome de todos estes sofredores e marginalizados, o profeta elevou ao Senhor esta oração, cheia de confiança na bondade do Senhor, dizendo: “Bendize, minh’alma, bendize ao Senhor! O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos. O Senhor abre os olhos aos cegos o Senhor faz erguer-se o caído; o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro, Quem ampara a viúva e o órfão mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre” (Sl 145, 1; 7-10)!
Este olhar de benevolência que Deus tem sobre o pobre e sobre a viúva e o órfão desamparados, nós vimos um exemplo muito interessante no Livro dos Reis, quando Israel fora castigado por Deus por uma grande estiagem e uma grande fome. Muitos passavam fome em Israel e sofriam muito por causa da estiagem, mas Deus veio em socorro apenas daquela pobre viúva, estrangeira, moradora de Sarepta, que vivia à mingua com seu filho e estavam prestes a morrer de fome. Então o Senhor Deus foi ao seu encontro, por meio do profeta Elias, que lhe disse: “Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até ao dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra’. A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito. E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. A farinha da vasilha não acabou nem diminuiu o óleo da jarra, conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias” (1Rs 17, 11; 14-16).
Encontramos um belíssimo testemunho de Jesus Cristo, quando ele estava no Templo de Jerusalém e observava as pessoas que estavam dentro do Templo, com o seu olhar sobrenatural e divino, avaliando as pessoas nas suas intenções espirituais e em seus corações. Deste modo, enquanto “Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver” (Mc 12, 41-43). Esta atitude tão simples e generosa da viúva atraiu logo os olhares benévolos de Jesus, que louvou este seu gesto. Assim sendo, vendo-a entregar-se a si mesma com tanto generosidade à providência divina, oferecendo a Deus tudo o que tinha, Jesus Cristo a acolheu com grande alegria, amparando-a com sua graça.
Por fim, caros irmãos, na Carta aos Hebreus o Apóstolo Paulo nos deu um testemunho sobre o grande amor que Jesus Cristo tinha pelos pecadores arrependidos. Pois, o próprio Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote, se entregou a si mesmo em sacrifício a Deus, para a redenção dos pecadores; e haveria de salvar a todos aqueles que fossem justificados por ele, e que esperavam com toda confiança a sua salvação, dizendo: “Pois foi exatamente agora, na plenitude dos tempos, que, uma vez por todas, ele se manifestou para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo. O destino de todo homem é morrer uma só vez, e depois vem o julgamento. Do mesmo modo, também Cristo, oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão, aparecerá uma segunda vez, fora do pecado, para salvar aqueles que o esperam” (Hb 9, 26-28).
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