O Senhor me disse: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”. 5E agora diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”.
Esperando, esperei no Senhor,* e inclinando-se, ouviu meu clamor. 4Canto novo ele pôs em meus lábios,* um poema em louvor ao Senhor. 7Sacrifício e oblação não quisestes,* mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas,* holocaustos por nossos pecados. 8E então eu vos disse: “Eis que venho!”* Sobre mim está escrito no livro: 9“Com prazer faço a vossa vontade,* guardo em meu coração vossa lei!”
Paulo, chamado a ser apóstolo de Jesus Cristo, por vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, 2à Igreja de Deus que está em Corinto: aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos que, em qualquer lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. 3Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Naquele tempo, 29João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30Dele é que eu disse: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim’. 31Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”. 32E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. 33Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. 34Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”
Caríssimos irmãos, a Liturgia da Palavra deste domingo nos leva a refletir sobre a mansidão, a humildade e a obediência de Jesus Cristo diante de Deus Pai. Ele era o verdadeiro servo de Deus e o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).
É maravilhoso e singelo o testemunho que João Batista deu de Jesus Cristo, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29). E logo a seguir ele falou a respeito do Batismo de Jesus, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus” (Jo 1, 32-34). Não obstante ele sendo o Filho de Deus, Jesus não rejeitou a condição de Servo e de Cordeiro de Deus. Com isso, João Batista dando o seu testemunho a respeito de Jesus ele anunciava a gloriosa doutrina sobre a dupla natureza de Cristo, declarando-o perfeitamente homem e perfeitamente Deus; reconhecendo que na mesma pessoa estavam presentes o humilde Servo e o poderoso Senhor!
Assim como Jesus foi ungido na graça e na santidade do Espírito Santo, nós também somos revestidos com a graça e a santidade do mesmo Espírito. No seu batismo o Pai o reconheceu como o seu Filho Unigênito. Do mesmo modo, em nosso batismo, renascemos para Deus, tornando-nos seus filhos adotivos. Por isso, Paulo saúda os irmãos de Corinto, dizendo: “À Igreja de Deus que está em Corinto: aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos que, em qualquer lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1Cor 1, 2).
Jesus Cristo, o Filho de Deus, tendo sido batizado nas águas do rio Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo e declarado pelo Pai como seu Filho Unigênito. Desta forma, o Batismo de Jesus apresentou os fundamentos do sacramento do Batismo, conforme as palavras de Cristo, que disse: “Ide, Pois e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19).
Quando Jesus veio a este mundo, enviado pelo Pai, ele recebeu a seguinte recomendação: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”. E agora diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória” (Is 49, 4-5).
E quando Jesus Cristo foi batizado, ele assumiu publicamente a dupla missão que o Pai lhe confiou, tanto aquela missão de ser o restaurador de Israel, quanto a missão de ser o salvador de toda a humanidade, conforme as palavras do profeta: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra” (Is 49, 6). E em resposta, Jesus Cristo disse ao Pai: “Eis que venho!” Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei” (Sl 39, 8-9)!
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