Eu, João, 1vi no céu outro sinal, grande e admirável: sete anjos, com as sete últimas pragas. Com elas o furor de Deus ia-se consumar. 2Vi também como que um mar de vidro misturado com fogo. Sobre este mar estavam, de pé, todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a besta, com a imagem dela e com o número do nome da besta. Seguravam as harpas de Deus. 3Entoavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! 4Quem não temeria, Senhor, Só tu és santo! Todas as nações virão prostrar-se diante de Ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas”.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo * alcançaram-lhe a vitória. 2O Senhor fez conhecer a salvação, * e às nações, sua justiça; 3recordou o seu amor sempre fiel * pela casa de Israel 7Aplauda o mar com todo ser que nele vive, * o mundo inteiro e toda gente! 8As montanhas e os rios batam palmas * e exultem de alegria. 9na presença do Senhor, pois ele vem, * vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça * e as nações com equidade.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos exorta a estarmos vigilantes e atentos diante das enormes provações e tribulações que recaem sobre os que temem o Senhor e sobre os discípulos de Cristo. Antes de sucederem as catástrofes do fim do mundo, Jesus profetizou aos discípulos que deveriam ser humilhados e perseguidos pelos adversários de nosso Senhor Jesus Cristo!
Jesus Cristo, no Evangelho que acabamos de ouvir, exortava os discípulos para que eles se mantivessem firmes e corajosos diante das pessoas que os haveriam de maltratar, hostilizar e prender – levando inclusive alguns à morte – por causa do nome de Jesus e do seu Evangelho! Jesus, portanto, foi-lhes profetizando os sofrimentos que haveriam de passar, para que quando estas coisas acontecessem todos já estivessem cientes que tais sofrimentos faziam parte do ministério apostólico; e que eles seriam largamente recompensados na glória eterna. Por isso, dizia-lhes Jesus: “Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21, 12-13; 16-18)!
Contudo, Jesus sabia que longe de eles desistirem da empreitada, deixando-se levar pela pusilanimidade e pelo temor diante das lutas e sofrimentos, haveria de despertar nestes homens a valentia e a coragem, para anunciarem o Evangelho com maior bravura e destemor!
No Livro do Apocalipse, são João apresentou os últimos momentos que precediam a destruição total e o fim do mundo. São João disse que foi-lhe revelado numa visão aqueles acontecimentos perturbadores, do seguinte modo: “Eu, João, vi no céu outro sinal, grande e admirável: sete anjos, com as sete últimas pragas. Com elas o furor de Deus ia-se consumar. Vi também como que um mar de vidro misturado com fogo. Sobre este mar estavam, de pé, todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a besta, com a imagem dela e com o número do nome da besta” (Ap 15, 1-2).
Deste modo, todos nós, irmãos caríssimos, que fazemos parte do grupo dos discípulos de Jesus e que tememos o Senhor, permaneçamos firmes nos preceitos evangélicos, em comunhão com os irmãos na Igreja e seguindo firme no caminho de salvação. Unamos nossas vozes às vozes dos bem-aventurados que já se encontram na glória eterna, diante do Salvador e Redentor Jesus Cristo, cantando o cântico do Cordeiro e o cântico de Moisés, dizendo: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temeria, Senhor, Só tu és santo! Todas as nações virão prostrar-se diante de Ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas” (Ap 15, 3-4). “Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça. Exultem todos de alegria na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade” (Sl 97, 1-2; 9).
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