Eu, João, 1tive esta visão: o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião. Com ele, os cento e quarenta e quatro mil que tinham a fronte marcada com o nome dele e o nome do seu Pai. 2Ouvi uma voz que vinha do céu; parecia o barulho de águas torrenciais e o estrondo de um forte trovão. O ruído que ouvi era como o som de músicos tocando harpa. 3Estavam diante do trono, diante dos quatro Seres vivos e dos Anciãos, e cantavam um cântico novo. Era um cântico que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil marcados, que foram resgatados da terra. 4Eles seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados do meio dos homens, como primeira oferta a Deus a ao Cordeiro. 5Na sua boca nunca foi encontrada mentira. São íntegros!
Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, * o mundo inteiro com os seres que o povoam; 2porque ele a tornou firme sobre os mares, * e sobre as águas a mantém inabalável. 3“Quem subirá até o monte do Senhor, * quem ficará em sua santa habitação?” 4“Quem tem mãos puras e inocente coração, * quem não dirige sua mente para o crime. 5Sobre este desce a bênção do Senhor * e a recompensa de seu Deus e Salvador”. 6“É assim a geração dos que o procuram, * e do Deus de Israel buscam a face”.
Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disto, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos ensina que o nosso Senhor Jesus Cristo lá da Jerusalém Celeste, no Templo de Deus, ele nos enxerga em tudo o que fazemos, tanto nas nossas atitudes exteriores, quanto em nossas intensões interiores, do coração.
Esta onisciência de Cristo nos foi revelada no Evangelho que acabamos de ouvir. Jesus, estando no Templo de Jerusalém, observava as pessoas fazendo sua oferta no tesouro do templo. Além de Jesus ser capaz de perceber a quantia da oferta de cada um, ele também conseguia avaliar a intensão do coração de cada um. Por isso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver” (Lc 21, 3-4). Da mesma forma o Senhor e Salvador Jesus Cristo, lá das alturas da Jerusalém Celeste, a partir do seu trono de glória, ele consegue nos ver e nos avaliar em nossas atitudes exteriores e em nossas intensões do coração. Para que no Juízo Final ele possa fazer um juízo justo e verdadeiro sobre a nossa conduta de vida, dando a cada um segundo os seus méritos.
Pois, somente se salvará e entrará no Reino dos Céus quem tiver se comportado de uma forma justa e agradável a Deus, como disse o profeta: “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação? Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador. É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face” (Sl 23, 3-6).
E o Apóstolo João, em suas visões celestiais, viu a multidão dos justos que foram salvos, diante do trono do Cordeiro e dos seus anjos, dizendo o seguinte: “Eu, João, tive esta visão: ‘o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião. Com ele, os cento e quarenta e quatro mil que tinham a fronte marcada com o nome dele e o nome do seu Pai'” (Ap 14, 1). E a seguir, ele deu o seguinte testemunho a respeito daqueles cento quarenta e quatro mil bem-aventurados que se encontravam na Sião Celeste, dizendo: “Todos estes que estavam diante do trono, diante dos quatro Seres vivos e dos Anciãos, cantavam um cântico novo. Era um cântico que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil marcados, que foram resgatados da terra. Eles seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados do meio dos homens, como primeira oferta a Deus a ao Cordeiro. Na sua boca nunca foi encontrada mentira. São íntegros” (Ap 14, 3-5)!
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