Irmãos, 5tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” – para a glória de Deus Pai.
Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia! Cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! * 27Vossos pobres vão comer e saciar-se, e os que procuram o Senhor o louvarão: * “Seus corações tenham a vida para sempre!” 28Lembrem-se disso os confins de toda a terra, * para que voltem ao Senhor e se convertam, e se prostrem, adorando, diante dele * todos os povos e as famílias das nações. 29Pois ao Senhor é que pertence a realeza; † ele domina sobre todas as nações. * 30Somente a ele adorarão os poderosos. 31Toda a minha descendência há de servi- o; † às futuras gerações anunciará, * 32o poder e a justiça do Senhor; ao povo novo que há de vir, ela dirá: * “Eis a obra que o Senhor realizou!”
Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa, disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete'”.
Homilia
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje faz um ardente convite para irmos ao grande e magnífico banquete do Reino dos Céus! Este era o grande apelo que Jesus fez, e junto a ele, todos os profetas e apóstolos o acompanharam como arautos deste convite. Todos eles diziam a uma só voz, repetindo as palavras daquele homem que disse: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” (Lc 14, 15).
No evangelho que ouvimos, encontramos Jesus Cristo participando de um banquete que lhe fora oferecido na casa do chefe dos fariseus, e que haviam sido convidados muitos fariseus e mestres da Lei, junto com seus familiares. Depois que Jesus lhes dirigiu algumas palavras, um dos convivas, inspirado pelo Espírito Santo e entusiasmado pelas palavras de Cristo, disse em alta voz, no meio da assembleia: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” (Lc 14, 15). Em resposta a esta proclamação de fé no reino celeste, Jesus, aprovando esta saudação, contou-lhes uma breve parábola, na qual ele dizia o seguinte: Todos os judeus que faziam parte do Povo Eleito foram devidamente convidados por Deus para participarem daquele banquete celeste. Porém, muitos judeus que foram convidados usaram de qualquer pretexto para se escusarem, negando-se a ir ao banquete. Por isso, o Senhor mesmo haveria de convidar outras pessoas em lugar deles, como disse Jesus na parábola: ‘”Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete'” ( Lc 14, 21-24).
O grande profeta e rei Davi, como se estivesse tendo uma visão mística do Reino dos céus, elevou a Deus um hino de louvor, anunciando as maravilhas de estarem ali reunidos naquela grande assembleia celestial, todos os pobres e os fiéis que temem ao Senhor, participando daquele banquete no Reino de Deus, dizendo: “Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia! Vossos pobres vão comer e saciar-se, e os que procuram o Senhor o louvarão: “Seus corações tenham a vida para sempre!” Lembrem-se disso os confins de toda a terra, para que voltem ao Senhor e se convertam, e se prostrem, adorando, diante dele todos os povos e as famílias das nações. Pois ao Senhor é que pertence a realeza; ele domina sobre todas as nações” (Sl 21, 26-29).
São Paulo, caros irmãos, na Carta aos Filipenses teceu enormes louvores à grandeza e à gloria de Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador, lá no seu Reino Eterno. Paulo dizia que Jesus, antes de assumir a nossa natureza humana, ele já existia na sua glória e majestade divina, junto do Pai e do Espírito Santo. Porém, depois de sua encarnação, humilhação e morte de Cruz, ele ressuscitou para o Reino dos céus, recebendo ali uma glória muito maior e mais sublime, como ele dizia: “Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” – para a glória de Deus Pai” (Fl 2, 9-11).
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