Irmãos, 12se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns dizer entre vós que não há ressurreição dos mortos? 13Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. 14E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também. 15Nesse caso, nós seríamos testemunhas mentirosas de Deus, porque teríamos atestado – contra Deus – que ele ressuscitou Cristo, quando, de fato, ele não o teria ressuscitado – se é verdade que os mortos não ressuscitam. 16Pois, se os mortos não ressuscitam, então Cristo também não ressuscitou. 17E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados. 18Então, também os que morreram em Cristo pereceram. 19Se é para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo, nós somos – de todos os homens – os mais dignos de compaixão. 20Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram.
Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, * escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, * pois não existe falsidade nos meus lábios! 6Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, * inclinai o vosso ouvido e escutai-me! 7Mostrai-me vosso amor maravilhoso, † vós que salvais e libertais do inimigo * quem procura a proteção junto de vós. 8Protegei-me qual dos olhos a pupila * e guardai-me, à proteção de vossas asas, 15Mas eu verei, justificado, a vossa face * e ao despertar me saciará vossa presença.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois, revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores!
Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra da celebração de hoje nos dá um testemunho muito forte dizendo-nos que o Evangelho da salvação e da redenção é oferecido tanto aos homens quanto às mulheres. Pois, Jesus Redentor e Salvador veio a este mundo para dar a todos, aos homens e às mulheres, a redenção de seus pecados e a salvação eterna!
No Evangelho que ouvimos, Jesus ofereceu à algumas mulheres a graça da sua redenção, libertando-as do poder dos demônios e perdoando-as de seus pecados, como nos transmitiu Lucas no seu Evangelho, dizendo: “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes” (Lc 8, 1-2). E, além disto, estas mulheres foram acolhidas por Jesus como suas discípulas, dando-lhes a graça de poder acompanhá-lo em suas jornadas missionárias, e segui-lo bem de perto, ao lado dos apóstolos, pois, “Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam” (Lc 8, 3).
Eram estas pessoas simples e humildes, embora fossem de famílias nobres e abastadas, que acompanhavam Jesus em suas viagens missionárias e acolhiam com fé e generosidade a sua palavra. Elas se dedicavam intensamente nos cuidados de Cristo e dos apóstolos em suas necessidades materiais. Isto fez Jesus elevar uma belíssima oração ao Pai, diante desta mulheres, dizendo: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois, revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores” (Mt 11, 25)!
São Paulo deixou bem claro que a mensagem de salvação que foi transmitida por Jesus Cristo e pelos Apóstolos era fundamental para a religião e para a fé cristã. Pois, se a ressurreição dos mortos não aconteceu em Jesus Cristo, então também não haveria nenhum tipo de ressurreição e de salvação que nos fizesse alcançar a vida eterna, nos céus. E se não haveria, de jeito nenhum, salvação e nem ressurreição dos mortos, então também não houve nenhuma remissão de nossos pecados; estando ainda, todos nós, nas trevas do pecado e da morte eterna. Pois, “se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também. E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados. Se é para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo, nós somos – de todos os homens – os mais dignos de compaixão” (1Cor 15, 13-14; 17; 19).
Entretanto, felizmente as coisas não aconteceram deste modo! Jesus ressuscitou, e nós haveremos de ressuscitar também. Pois, nós todos dependemos inteiramente de Jesus Cristo, como o nosso Salvador e Redentor, tanto para a remissão de nossos pecados, quanto para sermos salvos por ele para a vida eterna. ” Portanto, caros irmãos, por certo Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram” (1Cor 15, 20).
O Salmista, de forma profética, acreditava que o Senhor era o seu Salvador e o seu Redentor. Por isso, ele depositava nele a sua confiança, como o seu protetor e salvador, dizendo: “Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós. Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença” (Sl 16, 6-7; 15).
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