Caríssimos, 5a mensagem, que ouvimos de Jesus Cristo e vos anunciamos, é esta: Deus é luz e nele não há trevas. 6Se dissermos que estamos em comunhão com ele, mas andamos nas trevas, estamos mentindo e não nos guiamos pela verdade. 7Mas, se andamos na luz, como ele está na luz, então estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de seu Filho Jesus nos purifica de todo pecado. 8Se dissermos que não temos pecado, estamo-nos enganando a nós mesmos, e a verdade não está dentro de nós. 9Se reconhecermos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda culpa. 10Se dissermos que nunca pecamos, fazemos dele um mentiroso e sua palavra não está dentro de nós. 2,1Meus filhinhos, escrevo isto para que não pequeis. No entanto, se alguém pecar, temos junto do Pai um Defensor: Jesus Cristo, o Justo. 2Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro.
Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, * quando os homens investiram contra nós, 3com certeza nos teriam devorado * no furor de sua ira contra nós. 4Então as águas nos teriam submergido, * a correnteza nos teria arrastado, 5e então, por sobre nós teriam passado * essas águas sempre mais impetuosas. 7O laço arrebentou-se de repente, * e assim nós conseguimos libertar-nos. 8O nosso auxílio está no nome do Senhor, * do Senhor que fez o céu e fez a terra!
Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. 15Ali ficou até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu Filho”. 16Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou muito furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, exatamente conforme o tempo indicado pelos magos. 17Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias: 18“Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra deste tempo natalino faz a memória festiva do martírio dos Santos Inocentes, que foram sacrificados em lugar do menino-Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo, que o rei Herodes queria matar!
A celebração litúrgica de hoje nos apresentar este fato hediondo e assustador, que foi o ”Massacre dos Inocentes”, perpetrada por Herodes, rei da Judéia. Este ato bárbaro e cruel, provocado pela mais alta autoridade civil, aconteceu porque o rei Herodes acreditava que Jesus, o filho de Davi, nascido em Belém, fosse o legítimo detentor da coroa real da Judéia e de Israel. O rei Herodes provocando esta perseguição contra os santos inocentes de Belém, tinha a intensão de atingir e matar o Menino Jesus, o Justo, o Inocente, o Santo de Deus e nosso Senhor Jesus Cristo! Movido por cobiça de poder e crueldade, Herodes decidiu matar Jesus Cristo, cometendo a atrocidade de matar todas as criancinhas da região, como disse Mateus: “Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou muito furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, exatamente conforme o tempo indicado pelos magos” (Mt 2, 16).
Desde os primeiros instantes de sua vida, Jesus trouxe os sinais de contradição, atraindo sobre si toda sorte de oposições, maus-tratos e perseguições, conforme a revelação dada a José: “Naquele momento, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: ‘Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo'” (Mt 2, 13). Por isso, todos aqueles que se assemelham a Ele na inocência e na bondade, na justiça e na piedade, na mansidão e na humildade serão igualmente perseguidos pelos ímpios pecadores, pelos malvados, pelos prepotentes e pelos demônios.
Aquelas crianças inocentes, que estavam nas trevas deste mundo, foram iluminadas pela luz divina, Jesus Cristo, que lhes abriu as portas da eternidade! Pois, o sangue que estas crianças derramaram estava em comunhão com o sague de Cristo, tornando-se, assim, um sangue de redenção e de remissão dos seus pecados, como disse São João: “Se nós andamos na luz, como ele está na luz, então estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de seu Filho Jesus nos purifica de todo pecado. Meus filhinhos, escrevo isto para que não pequeis. No entanto, se alguém pecar, temos junto do Pai um Defensor: Jesus Cristo, o Justo. Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro” (1Jo 1, 7. 2,1-2).
Os santos inocentes foram coroados por Deus com a coroa do martírio por terem sido semelhantes ao nosso Senhor Jesus Cristo em sua morte. Eles foram, na verdade, os primeiros discípulos do Senhor Jesus. E assim, caminhando pressurosos ao encontro do Senhor, foram introduzidos no Reino celeste, cantando e louvando o Senhor, dizendo: “Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra” (Sl 123, 2-3; 8)!
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