Naqueles dias, 1Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho.
Aclamai o Senhor, ó terra inteira, † servi ao Senhor com alegria, * ide a ele cantando jubilosos! 3Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, † Ele mesmo nos fez, e somos seus, * nós somos seu povo e seu rebanho. 5Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, † sua bondade perdura para sempre, * seu amor é fiel eternamente!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isso eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
Caríssimos discípulos e discípulas do Senhor Ressuscitado! A Liturgia da Palavra de hoje nos diz que do mesmo modo como Jesus encontrou dificuldades para anunciar o Evangelho, os apóstolos também encontraram muitas oposições. Mas, apesar das oposições e hostilidades do mundo, a Igreja de Deus progredia e aumentava o número daqueles que se convertiam e eram chamados à salvação!
Na medida em que o tempo ia se passando, e o trabalho missionário dos apóstolos ia avançando para outros lugares, estendendo-se às regiões gregas do Império Romano; os discípulos de Cristo iam se distanciando cada vez mais dos judeus, e se aproximavam sempre mais dos pagãos, sobretudo dos gregos.
Nas primeiras incursões missionárias, toda vez que os Apóstolos chegavam numa nova cidade, procuravam visitar as sinagogas ou as comunidades dos judeus da diáspora. Isto fez com que as primeiras conversões, em todos os lugares onde iam, eram, em geral, de judeus. Porém, as hostilidades e perseguições promovidas pelas lideranças judaicas contra os Apóstolos, tornaram sempre mais difíceis e perigosas estas visitas, e, por isso, as conversões dos judeus começaram a diminuir cada vez mais. Isto fez com que os Apóstolos missionários se voltassem cada vez mais aos pagãos.
Por isso, estes gentios, por diversos fatores culturais e religiosos – devido ao seu politeísmo e a uma politica bem integrada com Império Romano – os fez mais tolerantes e acolhedores. No início, os pagãos não se opuseram ao Evangelho e nem ao anúncio de nosso Senhor Jesus Cristo, exceto em raras ocasiões! Muito ao contrário! Conforme o testemunho de Paulo: “As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, e cresciam em número” (At 16, 5).
Depois de se afastarem dos judeus da diáspora, o trabalho missionário conheceu um período de paz e florescimento. Inclusive o Espirito Santo os orientava claramente, ao ponto de verem-se impedidos de realizar o trabalho missionário na Ásia, e sentirem-se induzidos a se dirigirem às regiões gregas da Macedônia; conforme o testemunho de Paulo: “Eis que, Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho” (At 16, 6-10).
Apesar destes impecílhos, a Palavra de Deus era divulgada no mundo inteiro, e eram muitos gentios que acreditavam no Senhor. Os que se convertiam, louvavam ao Senhor, dizendo: “Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente” (Sl 99, 3-5)!
Entretanto, este novo ambiente missionário não era de todo isento de oposições e de reações violentas contra os arautos do Evangelho e contra os discípulos do Senhor Jesus. Estes pagãos, vivendo de forma mundana e desfrutando os prazeres de cidades ricas e confortáveis, reagiam muito mal diante dos discípulos de Jesus, que viviam aquele estilo de vida tão diferente da deles. Como o próprio Jesus já os advertira, outrora, dizendo-lhes: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isso eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou” (Jo 15, 18-21).
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