Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. 10Porém não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: “Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus”. 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao sinédrio. 13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: “Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”. 15Todos os que estavam sentados no sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão e viram seu rosto como o rosto de um anjo.
1Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo. 23Que os poderosos reunidos me condenem; * o que me importa é o vosso julgamento! 24Minha alegria é a vossa Aliança, * meus conselheiros são os vossos mandamentos. 26Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, * ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! 27Fazei-me conhecer vossos caminhos, * e então meditarei vossos prodígios! 29Afastai-me do caminho da mentira * e dai-me a vossa lei como um presente! 30Escolhi seguir a trilha da verdade, * diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
24Naquele tempo, quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”.
Caríssimos discípulos e discípulas do Cristo Ressuscitado! A Liturgia da Palavra nos apresenta o quanto foi difícil, tanto para Jesus, quanto para os seus discípulos, anunciar o Evangelho da Salvação aos judeus.
Desde o início, quando Jesus se pôs a caminho para anunciar o Evangelho, ele se deparou com três grupos distintos, que receberam a sua pregação de diferentes modos. O primeiro grupo era composto por aquela pequena e restrita parcela de judeus que recebeu a palavra de Jesus com humildade, mansidão e fé; aderiu a ele e acreditou ser ele o Messias, o Senhor e o Salvador. Este grupo de judeus abraçou o seu estilo de vida, o seguiu, fazendo-se discípulo dele. Estes grupo de judeus que seguia Jesus Cristo tinha uma relação com ele semelhante àquela que Davi tinha com o Senhor, conforme as suas palavras: “Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios” (Sl 118, 1; 24-27)!
O segundo grupo, que era formado por uma grande multidão do povo, que o admirava e se aglomerava em torno de Jesus. Porém, estes tinham uma compreensão distorcida sobre ele, alimentando uma fé ilusória e falsa sobre Jesus Cristo. Eles queriam apenas se beneficiar dos poderes extraordinários de Cristo e dos seus milagres. Acreditavam que Jesus fosse um profeta poderoso, muito bem relacionado com Deus, que lhes poderia fornecer todos os bens materiais, e dar-lhes uma vida feliz aqui neste mundo! O evangelho que acabamos de ouvir descreve muito bem este grupo, dizendo: “Quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo” (Jo 6, 24-27).
Por fim, o terceiro grupo era formado pela elite e pelas autoridade judaicas. Estes foram muito bem descrito no Livro dos Atos dos Apóstolos, que foram aqueles que maltrataram e mataram o diácono Estêvão. Dentre os quais se encontravam “alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos e alguns da Cilícia e da Ásia. Bem como os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao sinédrio; Os sumos sacerdotes, o fariseus e os saduceus. E, igualmente Saulo” (Cfr. At 6, 8-15; 7, 1). Todos estes compõem aquele grupo que se opôs furiosamente e obstinadamente a Jesus e ao seu Evangelho! Este grupo perseguiu, caluniou, hostilizou, prendeu, crucificou e matou o Manso e Humilde Cordeiro de Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo! Foram estes judeus que levaram Estevão à morte, e que encabeçaram todas as perseguições contra os apóstolos e os cristãos, em Jerusalém e na Judeia.
WhatsApp us