Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário. 15Mandaram que saíssem para fora do sinédrio e começaram a discutir entre si: 16“O que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. 18Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, que obedeçamos a vós e não a Deus! 20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”. 21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido.
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * “Eterna é a sua misericórdia!” 14O Senhor é minha força e o meu canto, * e tornou-se para mim o Salvador. 15“Clamores de alegria e de vitória * ressoem pelas tendas dos fiéis. 16A mão direita do Senhor fez maravilhas, † a mão direita do Senhor me levantou, * a mão direita do Senhor fez maravilhas!” 18O Senhor severamente me provou, * mas não me abandonou às mãos da morte. 19Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; * quero entrar para dar graças ao Senhor! 20“Sim, esta é a porta do Senhor, * por ela só os justos entrarão!” 21Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes * e vos tornastes para mim o Salvador!
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!
9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar. 12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”
Caríssimos discípulos e discípulas do Cristo Ressuscitado! Neste sábado da oitava da Páscoa, retornaremos a celebrar aquele “Primeiro Dia da Semana” em que Jesus Cristo, o nosso Senhor, Ressuscitou! E os apóstolos tiveram que dar um corajoso testemunho do Cristo ressuscitado diante das autoridades judaicas.
No Evangelho que ouvimos, os Apóstolos, apesar dos inúmeros testemunhos sobre a ressurreição de Cristo, se mostravam ainda relutantes em acreditar que Jesus tivesse realmente ressuscitado dos mortos, porque não abriam sua mente e seu coração para a graça e a luz da fé.
Enquanto eles não tinham obtido a graça desta fé divinamente infundida em seus corações, os Apóstolos continuavam cegos ás coisas espirituais, que os tornava incapazes de acreditar e de ver o Senhor Jesus Ressuscitado! Pois, naquele dia, “Maria Madalena foi anunciar a boa-nova da ressurreição aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar. Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito” (Mc 16, 11-13).
Somente quando Jesus apareceu-lhe pessoalmente, visível – com o auxilio da graça divina e iluminados pelas luzes espirituais que resplandeciam do rosto de Cristo – os onze Apóstolos puderam vê-lo, com os olhos da fé e acreditaram que este Jesus Cristo, que estava diante de seus olhos, era o Senhor Ressuscitado! Jesus mesmo os repreendeu por esta obstinação e por esta incredulidade, dizendo: “Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16, 14-15).
Assim sendo, uma vez imbuídos desta fé, os Apóstolos saíram a anunciar esta boa-nova do Evangelho do Cristo Crucificado, Morto e Ressuscitado, a toda criatura. Com toda mansidão e coragem, Pedro e João, depois de serem repreendidos e proibidos de anunciar o Cristo Ressuscitado, proclamaram este Evangelho, diante das autoridade judaicas, dizendo: “Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, que obedeçamos a vós e não a Deus! Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4, 19-20).
Todos juntos, irmãos, com fé aclamemos o Senhor Ressuscitado, servindo-nos das palavras do Profeta, dizendo: “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; quero entrar para dar graças ao Senhor! “Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!” Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador” (Sl 117, 13- 14; 19-21)!
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