Caríssimos, 1exorto aos presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: 2Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; 3não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. 4Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória.
O Senhor é o pastor que me conduz;* não me falta coisa alguma. 2Pelos prados e campinas verdejantes* ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha,* 3e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, * pela honra do seu nome. 4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, * nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, * eles me dão a segurança! 5Preparais à minha frente uma mesa, * bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça, * e o meu cálice transborda. 6Felicidade e todo bem hão de seguir-me, * por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei * pelos tempos infinitos.
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
Caríssimos irmãos e irmãs! Hoje celebramos a festa da Cátedra de São Pedro, que é a memória do ministério apostólico de São Pedro, como chefe visível da Igreja. Por isso, esta festa comemora também o ministério apostólico dos Papas, como sucessores de São Pedro, que foram estabelecidos na Cátedra de São Pedro, como Sumo Pontífices da Igreja Católica.
A eleição de Pedro como Chefe supremo da Igreja foi uma decisão única e exclusiva do próprio Jesus Cristo. Assim como ele escolheu os Doze Apóstolos, também foi ele quem estabeleceu como cabeça dos Doze, a Pedro, conforme as palavras do Senhor, que declarou solenemente: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16, 17-19).
Assim sendo, depois da Ascenção de Jesus, quando ele se retirou visivelmente deste mundo, Pedro assumiu, em lugar de Jesus, o encargo que lhe fora dado por Cristo, como líder do grupo dos Doze e chefe da Igreja nascente. No livro dos Atos dos Apóstolos nós vemos como Pedro imediatamente assumiu esta função e como os outros apóstolos e os cristãos em geral o reconheceram como seu pastor e líder. Contudo, Jesus Cristo, na sua condição invisível e divina, continuou exercendo a sua liderança e pastoreio, como Senhor e Pastor de sua Igreja. Conforme o testemunho do Espírito Santo, Jesus Cristo continuaria sendo para sempre o Bom Pastor, “pois ele é o Senhor e o pastor que nos conduz; não nos falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele nos leva a descansar. Para as águas repousantes nos encaminha, e restaura as nossas forças. Ele nos guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome” (Sl 22, 2-3).
Por isso, Pedro assumindo a Cátedra de Cristo, deveria exercer este encargo em seu lugar, como seu representante aqui na Terra. Ao lado dos outros Apóstolos, Bispos e Presbíteros, Pedro se pôs humildemente entre eles, como um simples presbítero, a serviço de Jesus Cristo no pastoreio do Povo de Deus, dizendo: “Caríssimos, exorto aos presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória” (1Pd 5, 1-4).
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