Senhor, tu és nosso Pai, nosso redentor; eterno é o teu nome. 17Como nos deixaste andar longe de teus caminhos e endureceste nossos corações para não termos o teu temor? Por amor de teus servos, das tribos de tua herança, volta atrás. 19Ah! se rompesses os céus e descesses! As montanhas se desmanchariam diante de ti. 64,2Desceste, pois, e as montanhas se derreteram diante de ti. 3Nunca se ouviu dizer nem chegou aos ouvidos de ninguém, jamais olhos viram que um Deus, exceto tu, tenha feito tanto pelos que nele esperam. 4Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos. Tu te irritaste, porque nós pecamos; é nos caminhos de outrora que seremos salvos. 5Todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento. 6Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo; escondeste de nós tua face e nos entregaste à mercê da nossa maldade. 7Assim mesmo, Senhor, tu és nosso pai, nós somos barro; tu, nosso oleiro, e nós todos, obra de tuas mãos.
Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. † Vós que sobre os querubins vos assentais, * aparecei cheio de glória e esplendor! 3Despertai vosso poder, ó nosso Deus * e vinde logo nos trazer a salvação! 4Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos, para que sejamos salvos! 15Voltai-vos para nós, Deus do universo! † Olhai dos altos céus e observai.* Visitai a vossa vinha e protegei-a! 16Foi a vossa mão direita que a plantou;* protegei-a, e ao rebento que firmastes! 18Pousai a mão por sobre o vosso protegido,* o filho do homem que escolhestes para vós! 19E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus!* Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!
Irmãos: 3Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 4Dou graças a Deus sempre a vosso respeito, por causa da graça que Deus vos concedeu em Cristo Jesus: 5Nele fostes enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento, 6à medida que o testemunho sobre Cristo se confirmou entre vós. 7Assim, não tendes falta de nenhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 8É ele também que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até ao fim, até ao dia de nosso Senhor, Jesus Cristo. 9Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. 35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!
Caríssimos irmãos e irmãs, aclamemos todos juntos dizendo: “Maranatha, vem Senhor Jesus”! Esta antiquíssima saudação cristã do “Maranatha” foi introduzida por São Paulo nas primeiras comunidades cristãs. Ela significava um ato de fé em Cristo Senhor e de esperança cristã na sua próxima vinda! Por isso, este Primeiro Domingo do Advento possui um significado todo especial, por ser o início a um novo ano litúrgico; e por dar início ao tempo do Advento.
Portanto, caros irmãos, a Liturgia da Palavra deste Primeiro Domingo do Advento pretende despertar em nós o espírito do Advento, que consiste numa atitude cristã de espera, de vigilância e de esperança em relação ao Cristo Senhor que vem nos visitar! Esta visita do Senhor já aconteceu quando ele esteve no meio de nós, desde o seu nascimento em Belém, até a sua Ascenção aos céus! Ele visitará a cada um de nós pessoalmente, na hora de nossa morte. E, por fim, ele haverá de aparecer para toda humanidade, em poder e glória, no último dia, quando haverá de julgar os vivos os mortos! Esta é a nossa fé e a nossa esperança! Por isso, a Liturgia deste domingo nos convoca a elevar nossos olhos para o Cristo Senhor e aclamá-lo com fé e confiança, dizendo: “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei” (Sl 84, 8)!
Um dos fundamentos de nossa fé cristã é a esperança na vida eterna! O próprio Jesus nos ensinou esta doutrina em seu Evangelho, despertando em nós o desejo e a esperança de entrar no Reino dos céus, após a morte. Alí teremos uma vida junto de Deus, na glória e na bem-aventurança eterna. Ele mesmo nos disse que o próprio Jesus viria pessoalmente ao nosso encontro, na hora da morte, para nos resgatar e nos salvar. Por isso, ele nos advertia, para que estivéssemos vigilantes e atentos para aquele momento da sua visita; para que estivéssemos preparados para sermos por ele acolhidos, dizendo: “Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: Vigiai” (Mc 13, 33-37)!
A vigilância que Jesus quer de nós é aquela que consiste na firmeza da fé, na esperança confiante e numa conduta de vida na caridade e no amor a Deus e ao próximo. É isto que São Paulo recomendou aos cristãos de Corinto e a todos nós, dizendo: “Assim, não tendes falta de nenhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhor nosso, Jesus Cristo. É ele também que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até ao fim, até ao dia de nosso Senhor, Jesus Cristo. Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso” (1Cor 1, 7-9).
O profeta Isaías também fez as suas exortações, para que nós estivéssemos pessoalmente preparados para o encontro com o Senhor que vem nos salvar, dizendo: “Senhor, tu és nosso Pai, nosso redentor; eterno é o teu nome. Nunca se ouviu dizer nem chegou aos ouvidos de ninguém, jamais olhos viram que um Deus, exceto tu, tenha feito tanto pelos que nele esperam. Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos. Tu te irritaste, porque nós pecamos; é nos caminhos de outrora que seremos salvos” (Is 63, 16; 64, 3-4).
E, finalmente, o Espírito Santo nos convocou a estarmos prontos para receber o Senhor naquele último dia, quando ele viria em poder e glória, dizendo: “Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor! Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação! Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos, para que sejamos salvos” (Sl 79, 2-4)!
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