Naqueles dias, Judas e seus irmãos disseram: “Nossos inimigos foram esmagados. Vamos purificar o lugar santo e reconsagrá-lo”. 37Todo o exército então se reuniu e subiu ao monte Sião. 52No vigésimo quinto dia do nono mês, chamado Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se ao romper da aurora, 53e ofereceram um sacrifício conforme a Lei, sobre o novo altar dos holocaustos que haviam construído. 54O altar foi novamente consagrado ao som de cânticos, acompanhados de cítaras, harpas e címbalos, na mesma época do ano e no mesmo dia em que os pagãos o haviam profanado. 55Todo o povo prostrou-se com o rosto em terra para adorar e louvar a Deus que lhes tinha dado um feliz triunfo. 56Durante oito dias celebraram a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de comunhão e de louvor. 57Ornaram com coroas de ouro e pequenos escudos a fachada do templo. Reconstruíram as entradas e os alojamentos, nos quais colocaram portas. 58Grande alegria tomou conta do povo, pois fora reparado o ultraje infligido pelos pagãos. 59De comum acordo com os irmãos e toda a assembleia de Israel, Judas determinou que os dias da dedicação do altar fossem celebrados anualmente com alegres festejos, no tempo exato, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu.
Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, † Senhor Deus de Israel, o nosso pai. * desde sempre e por toda a eternidade! 11A Vós pertencem a grandeza e o poder, † toda a glória, esplendor e majestade, * pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra! A vós, Senhor, também pertence a realeza, † pois sobre a terra, como rei, vos elevais! * 12Toda glória e riqueza vêm de vós! Sois o Senhor e dominais o universo, † em vossa mão se encontra a força e o poder, * em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!
Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra nos apresenta o Templo de Jerusalém como a “Casa de Oração”, o lugar de encontro com Deus, e onde o Senhor depositou a sua glória e a sua majestade! Jesus Cristo com muita frequência ia ao Templo e lá ele se sentia como se estivesse em sua própria casa.
Ele mesmo declarou isto, indignado com aqueles que violavam e profanavam o Templo, negociando os animais que eram usados nos sacrifícios, sem se darem conta da presença de Deus naquele recinto. “Por isso, assim que Jesus entrou no Templo começou a expulsar os vendedores. E lhes disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões” (Lc 19, 45-46).
Além da oração, o Templo de Jerusalém era para Jesus o lugar mais apropriado para ensinar o seu Evangelho a todos os judeus que lá estavam congregados, em espírito de piedade e devoção (Cfr. Lc 19, 47).
Conforme o Livro dos Macabeus, depois de terem vencido uma gloriosa batalha, os judeus reconquistaram a cidade de Jerusalém e o Templo, que tinha sido profanado pelos pagãos, depositando ali seus ídolos. Por isso, “Judas e seus irmãos disseram: “Nossos inimigos foram esmagados. Vamos purificar o lugar santo e reconsagrá-lo”. Todo o exército então se reuniu e subiu ao monte Sião. No vigésimo quinto dia do nono mês, chamado Casleu, do ano cento e quarenta e oito, levantaram-se ao romper da aurora, e ofereceram um sacrifício conforme a Lei, sobre o novo altar dos holocaustos que haviam construído. O altar foi novamente consagrado ao som de cânticos, acompanhados de cítaras, harpas e címbalos, na mesma época do ano e no mesmo dia em que os pagãos o haviam profanado. Todo o povo prostrou-se com o rosto em terra para adorar e louvar a Deus que lhes tinha dado um feliz triunfo. Durante oito dias celebraram a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de comunhão e de louvor” (1Mc 4, 36-37;52-56).
Desta forma, caros irmãos, como nos revelou o Espírito Santo, em um magnífico canto de louvor feito para ser pronunciado dentro do Templo, com o qual todo o povo aclamava a Deus em sua glória, dizendo: “Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, Senhor Deus de Israel, o nosso pai. desde sempre e por toda a eternidade! A Vós pertencem a grandeza e o poder, toda a glória, esplendor e majestade, pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra! A vós, Senhor, também pertence a realeza. Toda glória e riqueza vêm de vós! Sois o Senhor e dominais o universo” (1Cr 29, 10-12).
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