Irmãos, 5nós, embora muitos, somos em Cristo um só corpo e, todos membros uns dos outros. 6Temos dons diferentes, de acordo com a graça dada a cada um de nós: se é a profecia, exerçamo-la em harmonia com a fé; 7se é o serviço, pratiquemos o serviço; se é o dom de ensinar, consagremo-nos ao ensino; 8se é o dom de exortar, exortemos. Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade; quem preside, presida com solicitude; quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria. 9O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. 10Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. 11Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, 12alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração. 13Socorrei os santos em suas necessidades, persisti na prática da hospitalidade. 14Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. 16aMantende um bom entendimento uns com os outros; não vos deixeis levar pelo gosto de grandeza, mas acomodai-vos às coisas humildes.
Senhor, meu coração não é orgulhoso, * nem se eleva arrogante o meu olhar; não ando à procura de grandezas, * nem tenho pretensões ambiciosas! 2Fiz calar e sossegar a minha alma; * ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada * no regaço acolhedor de sua mãe. 3Confia no Senhor, ó Israel, * desde agora e por toda a eternidade!
Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa, disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete'”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra nos faz um convite muito especial para que entremos nos Reino de Deus.
No Evangelho que ouvimos, uma pessoa que estava à mesa com Jesus, num banquete, fez a seguinte saudação: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” (Lc 14, 15). E Jesus, aproveitando-se da ocasião e daquela saudação, deu a todos a seguinte mensagem: Que ninguém trate com indiferença ou despreze o banquete na Vida Eterna. Pois, as preocupações excessivas em relação às coisas do mundo fazem com que fiquemos demasiadamente apegados aos bens materiais, às riquezas e às preocupações mundanas. Este comportamento faz com que negligenciemos os bens espirituais – que nos colocam no caminho de salvação -, e, assim, percamos de vista as realidades futuras do Reino de Deus.
Por isso, Jesus muitas vezes nos advertiu sobre o perigo das riquezas e dos bens terrenos, dizendo: “Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus” (Lc 18, 24). E, além dos ricos, ele também nos advertiu a tomarmos cuidado com o gosto natural de grandeza, com a presunção, com o orgulho e com a vanglória. Pois Deus abomina tais coisas! E pessoas deste tipo não entram no Reino dos Céus. Por isso, Jesus disse que o Reino de Deus foi feito para acolher os humildes, os pobres, os simples, conforme as suas palavras: “Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. ‘E sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia'” (Lc 14, 21-23).
Como dizia, em outro momento, o servo Davi, em seu magnífico cântico, que ele estava bem preparado para entrar em seu Reino: “Pois, ó Senhor, meu coração não é orgulhoso, nem se eleva arrogante o meu olhar; não ando à procura de grandezas, nem tenho pretensões ambiciosas! Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe” (Sl 130, 1-3).
São Paulo, na Carta aos Romanos, apresentou uma série de atitudes que os cristãos deveriam tomar nas suas comunidades, para irem se preparando para serem dignos de entrar no Reino de Deus. Todos os fiéis cristão deveriam participar das coisas comunitárias, com um espírito de humildade e de serviço, dizendo: “Todos nós temos dons diferentes, de acordo com a graça dada a cada um de nós: se é a profecia, exerçamo-la em harmonia com a fé; se é o serviço, pratiquemos o serviço; se é o dom de ensinar, consagremo-nos ao ensino; se é o dom de exortar, exortemos. Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade; quem preside, presida com solicitude; quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria. O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração. Socorrei os santos em suas necessidades, persisti na prática da hospitalidade” (Rm 12, 6-13).
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