O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.
O Senhor é o pastor que me conduz; * não me falta coisa alguma. 2Pelos prados e campinas verdejantes * ele me leva descansar. Para as águas repousantes me encaminha, * 3ae restaura as minhas forças. bEle me guia no caminho mais seguro, * pela honra do seu nome. 4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, * nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; * eles me dão a segurança! 5Preparais à minha frente uma mesa, * bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; * o meu cálice transborda. 6Felicidade e todo bem hão de seguir-me * por toda a minha vida; ce na casa do Senhor habitarei * dpelos tempos infinitos.
Irmãos: 12Sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. 13Tudo posso naquele que me dá força. 4No entanto, fizestes bem em compartilhar as minhas dificuldades. 19O meu Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as vossas necessidades, em Cristo Jesus. 20Ao nosso Deus e Pai a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: 2“O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes’. 14Por que muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra deste domingo nos concede uma palavra de conforto, de confiança, de esperança e de felicidade. Desde agora, embora vivamos num mundo cheio de perigos, de instabilidades, sofrendo todo tipo de carência e de necessidades, o Senhor e nosso Salvador se mostra em relação a nós – que somos ovelhas do seu rebanho – um Pastor bondoso e providente. Somos encorajados a dizer aquilo que dizia São Paulo: “Sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. Tudo posso naquele que me dá força” (Fl 4, 12-13). E colocando-nos nas mãos de Deus, não há motivo de se preocupar com nada, pois, “este Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as nossas necessidades, em Cristo Jesus” (Fl 4, 19). Davi, completando estas palavras de Paulo, mostrou a sua total confiança na Providência Divina, dizendo: “O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças” (Sl 22, 1-2)! O próprio Deus nos estimula a perseverar no caminho de salvação, dizendo: “Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo” (Is 25, 9). E Davi concluiu dizendo: “Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança” (Sl 22, 3-4)! E, chegando ao término desta nossa jornada neste mundo, o Salvador nosso, Jesus Cristo, nos convidará a entrarmos no Reino dos Céus, para que lá vivamos eternamente, satisfazendo todas as nossas necessidades, como se estivesse desfrutando de um abundante banquete. O próprio Jesus nos disse, no Evangelho que acabamos de ouvir, o seguinte: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho” (Mt 22, 2). O profeta Isaías e o profeta Davi nos falaram a respeito de uma promessas feliz, despertando em nós uma esperança de podermos compartilhar com Deus, no Reino dos Céus, de um lauto banquete no Monte Santo, na Jerusalém Celeste, nos seguintes termos: “O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse” (Is 25, 5-8). Pois ali, “vós, ó Senhor, preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice transborda. Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos (Sl 22, 5-6).
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