Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. 4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios. 9Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 10Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto dele. 11Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já costumais fazer.
O Senhor é minha luz e salvação;* de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; * perante quem eu tremerei? 4Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, * e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor * por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor * e contemplá-lo no seu templo. 13Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver * na terra dos viventes. 14Espera no Senhor e tem coragem, * espera no Senhor!
Naquele tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34“O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” 35Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. 37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.
Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo nosso Senhor! No Evangelho que acabamos de ouvir, Jesus Cristo já se encontrava morando em Cafarnaum, naquela cidade que ele adotara como sua morada, após ter deixado Nazaré. Ali, nesta cidade, ele permaneceu por um certo tempo, para evangelizá-la com mais intensidade, conforme diz a Escritura: “Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados” (Lc 4, 31). Ali, aos sábados na sinagoga, tomando a palavra, Jesus ia discretamente pregando o seu Evangelho, com toda a firmeza e autoridade, conforme os comentários; pois, “as pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade” (Lc 4, 32). Ao mesmo tempo Jesus lhes mostrava a sua face divina, realizando sinais, revelando os seus poderes sobrenaturais de expulsar demônios. Eis que, certo dia, um homem interrompendo o seu discurso, declarou a sua fé em Cristo, reconhecendo-o como o “Filho de Deus”. Porém, Jesus percebeu que era um espírito impuro, um demônio, que falava por meio dele, dizendo: “O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza” (Lc 4, 34-37). Jesus demonstrou, assim, que ele tinha poderes divinos para combater e libertar-nos dos demônios e de toda força maligna do poder das trevas. Davi, no Salmo 26, elevando a Deus um cântico de louvor, manifestou sua alegria pela proteção divina e mostrou uma vontade imensa de ir habitar nas moradas eternas, dizendo: “O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor” (Sl 26, 3-4; 13-14)! São Paulo, por fim, exortava os tessalonicenses a perseverarem firmes na vigilância e na disciplina de uma boa conduta, até último instante, dizendo: “Vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios. Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5, 4-6; 9).
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