Irmãos, não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. 14Se Jesus morreu e ressuscitou — e esta é nossa fé — de modo semelhante, Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte. 15Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram. 16Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor. 18Exortai-vos, pois, uns aos outros, com estas palavras.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, † 3manifestai a sua glória entre as nações, * e entre os povos do universo seus prodígios! 4pois Deus é grande e muito digno de louvor, * é mais terrível e maior que os outros deuses, 5porque um nada são os deuses dos pagãos. * Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus. 11O céu se rejubile e exulte a terra, * aplauda o mar com o que vive em suas águas; 12os campos com seus frutos rejubilem * e exultem as florestas e as matas 13na presença do Senhor, pois ele vem, * porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, * e os povos julgará com lealdade.
Naquele tempo, 16veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. 17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”. 20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.” 22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” 23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. 24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. 28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra de hoje nos apresenta dois assuntos bem distintos. O primeiro assunto é aquele do Evangelho de Lucas, quando Jesus foi fazer a sua primeira, única e última visita em Nazaré, depois de iniciar sua vida pública. O Segundo assunto é aquele de São Paulo sobre a ressurreição dos cristãos que morrem em Cristo. O evangelista Lucas nos apresentou Jesus em meio às suas viagens missionárias, anunciando aos judeus a sua Boa-nova da salvação! Depois de Jesus ter feito um primeiro giro missionário, ele voltou à cidade de Nazaré, na qual ele se criara, e com os quais convivera, por volta de vinte anos. Todos conheciam muito bem Jesus, como o filho do carpinteiro, José, e da sua mãe Maria; bem como havia, ali na cidade, muitos parentes de Jesus. Todos conheciam Jesus na sua condição humana, mas não conseguiam acreditar que ele fosse o Messias, o Filho de Deus. Todos já o aguardavam, pois ficaram surpresos com a sua fama de profeta poderoso, tendo realizado muitos milagres por onde andava. Por isso, Jesus se pondo no meio deles, no dia de Sábado, os reuniu na Sinagoga. Todos estavam muito curiosos e apreensivos para ver se Jesus faria algum milagre, afim de que pudessem apreciar um bom espetáculo. Pois diziam: “Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum” (Lc 4, 23). Jesus começou a sua pregação falando a respeito de uma passagem da Sagrada Escritura, do livro de Isaías, dizendo-lhes claramente que ele era este Messias, sobre o qual repousava o Espírito do Senhor. Porém, a dureza de coração deles era tal, que nada que Jesus fizesse, nem milagres, poderiam levá-los a crer na sua divindade. Por isso, quando viram que Jesus não iria fazer nenhum espetáculo de milagres, eles reagiram de uma forma tresloucada e escandalosa. Pois, “quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho” (Lc 4, 28-30).
São Paulo deu algumas orientações os cristãos da comunidade de Tessalônica, a respeito da ressurreição dos mortos, no último dia, dizendo: “Se Jesus morreu e ressuscitou — e esta é nossa fé — de modo semelhante, Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte. Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram. Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4, 14-17).
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