Naqueles dias, 11os filhos de Israel fizeram o que desagrada ao Senhor, servindo a deuses cananeus. 12Abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os havia tirado do Egito, e seguiram outros deuses dos povos que em torno deles abitavam, e os adoraram, provocando assim a ira do Senhor. 13Afastaram-se do Senhor, para servir a Baal e a Astarte. 14Por isso acendeu-se contra Israel a ira do Senhor, que os entregou nas mãos dos salteadores que os saqueavam, e os vendeu aos inimigos que habitavam nas redondezas. E eles não puderam resistir aos seus adversários. 15Em tudo o que desejassem empreender, a mão do Senhor estava contra eles para sua desgraça, como lhes havia dito e jurado. A sua aflição era extrema. 16Então o Senhor mandou-lhes juízes, que os livrassem das mãos dos saqueadores. 17Eles, porém, nem aos seus juízes quiseram ouvir, e continuavam a prostituir-se com outros deuses, adorando-os. Depressa se afastaram do caminho seguido por seus pais, que haviam obedecido aos mandamentos do Senhor; não procederam como eles. 18Sempre que o Senhor lhes mandava juízes, o Senhor estava com o juiz, e os livrava das mãos dos inimigos enquanto o juiz vivia, porque o Senhor se deixava comover pelos gemidos dos aflitos. 19Mas, quando o juiz morria, voltavam a cair e portavam-se pior que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os. Não desistiram de suas obras perversas nem da sua conduta obstinada.
Lembrai-vos de nós ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo! 34Não quiseram suprimir aqueles povos, * que o Senhor tinha mandado exterminar; 35misturaram-se, então, com os pagãos, * e aprenderam seus costumes depravados. 36Aos ídolos pagãos prestaram culto, * que se tornaram armadilha para eles; 37pois imolaram até mesmo os próprios filhos, * sacrificaram suas filhas aos demônios. 43abQuantas vezes o Senhor os libertou! *
Eles, porém, por malvadez o provocavam. 44Mas o Senhor tinha piedade do seu povo, * quando ouvia o seu grito na aflição.
Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
Caríssimos irmãos e irmãs! O Povo de Israel recebera de Deus uma promessa e uma garantia de proteção divina, de abundância e felicidades na “Terra Prometida”, sob a condição de observarem os Mandamentos e permanecerem fiéis aos seus decretos, conforme o que lhes fora dito da parte de Deus, por boca de Moisés: “Obedecendo a todos os seus decretos e mandamentos tereis vida longa e feliz; tornando-vos, desta forma, muito numeroso numa terra onde há leite e mel com fartura, como lhe prometeu o Senhor, o Deus dos seus antepassados” (Dt 6, 1-3). Portanto, uma vez observando os mandamentos que Deus havia ordenado, o Povo inteiro seria largamente favorecido por Deus. Entretanto, sabemos pelo testemunho do livro dos Juízes que na prática as coisas não andaram tão bem assim! O Povo de Israel se comportou de um modo vergonhoso e deplorável! Deixando-se levar pela indolência e pelas tentações, abandonaram os mandamentos do Senhor, e sentiram-se atraídos a cultuar os deuses do cananeus (Cfr. Jz 2, 11-13) . Para corrigi-los e levá-los a retornar ao bom caminho, Deus os castigava, da seguinte forma: “Ele os entregou nas mãos dos salteadores que os saqueavam, e os vendeu aos inimigos que habitavam nas redondezas. E eles não puderam resistir aos seus adversários. Em tudo o que desejassem empreender, a mão do Senhor estava contra eles para sua desgraça, como lhes havia dito e jurado. A sua aflição era extrema” (Jz 2, 14-15). Ou ainda, lhes enviava Juízes para os defender de seus inimigos e convocá-los à conversão (Cfr. Jz 2, 16- 18). “Porém, quando o juiz morria, voltavam a cair e portavam-se pior que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os. Não desistiram de suas obras perversas nem da sua conduta obstinada” (Jz 2, 19).
No Evangelho que nós ouvimos, certo dia apareceu diante de Jesus um jovem judeu, muito rico, observante da Lei do Senhor. Este Jovem judeu, morando na “Terra Prometida”, levando vida próspera e abastada, não lhe faltava nada para ter uma vida feliz. Entretanto, ele estava angustiado e preocupado com a sua vida futura, no Reino dos céus! Por isso, ele aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna” (Mt 19, 16)? Jesus imediatamente lhe respondeu dizendo: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19, 17-19). Com esta resposta, Jesus nos confirmou de forma admirável, que as mesmas condições estabelecidas por Deus no Antigo Testamento ao Povo Hebreu, também estavam valendo no Novo Testamento para o novo Povo de Deus! Assim como para o Povo Hebreu fora-lhes prometida a estável permanência na Terra Prometida se eles observassem os Dez Mandamentos; Jesus, por sua vez, prometeu que todos poderão herdar o Reino dos céus, desde que observem e pratiquem os mesmos Dez Mandamentos da Lei de Deus!
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