Naqueles dias,
1Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus. 8Então Josué falou a todo o povo: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu vos introduzi na terra dos amorreus que abitavam do outro lado do rio Jordão. E, quando guerrearam contra vós, eu os entreguei em vossas mãos, e assim ocupastes a sua terra e os exterminastes. 9Levantou-se então Balac, filho de Sefor, rei de Moab, e combateu contra Israel, e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. 10Eu, porém, não o quis ouvir. Ao contrário, abençoei-vos por sua boca, e vos livrei de suas mãos. 11A seguir, atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Mas combateram contra vós os habitantes desta cidade — os amorreus, os fereseus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus. Eu, porém, entreguei-os em vossas mãos. 12Enviei à vossa frente vespões que os expulsaram da vossa presença — os dois reis dos amorreus — e isso não com a tua espada nem com o teu arco. 13Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos”.
Demos graças ao Senhor dos senhores: * Porque eterno é seu amor! 16Ele guiou pelo deserto o seu povo: * Porque eterno é seu amor! 17E feriu por causa dele grandes reis: * Porque eterno é seu amor! 18Reis poderosos fez morrer por causa dele: * Porque eterno é seu amor! 21Repartiu a terra deles como herança: * Porque eterno é seu amor! 22Como herança a Israel, seu servidor: * Porque eterno é seu amor!
Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. 7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”. 11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda”. Todos deverão constantemente elevar a Deus os louvores, dizendo:
Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo nosso Senhor! Josué, depois de ter conquistado os diversos reinos cananeus daquela região, estabelecendo o Povo de Israel na terra que que Deus havia prometido aos seus pais. Convocou, logo a seguir, os chefes e os grandes de cada tribo, recordando-lhes tudo o que Deus fizera em favor do povo, dizendo: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu vos introduzi na terra dos amorreus que abitavam do outro lado do rio Jordão. A seguir, atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Mas combateram contra vós os habitantes desta cidade — os amorreus, os fereseus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus. Eu, porém, entreguei-os em vossas mãos. Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos”(Js 24, 10-13). Ou seja, eles receberam a Terra Prometida, onde corre leite e mel, de forma inteiramente gratuita da mão de Deus! Portanto, cabe-lhes, agora, serem fiéis e gratos a Deus por tudo o que ele fez em seu favor, elevando frequentemente este canto de Louvor, dizendo: “Demos graças ao Senhor dos senhores: Porque eterno é seu amor! Ele guiou pelo deserto o seu povo: Porque eterno é seu amor! E feriu por causa dele grandes reis: Porque eterno é seu amor! Reis poderosos fez morrer por causa dele: Porque eterno é seu amor! Repartiu a terra deles como herança: Porque eterno é seu amor! Como herança a Israel, seu servidor: Porque eterno é seu amor” (Sl 135, 15-22)!
No Evangelho que nós ouvimos, Jesus Cristo – sendo abordado pelo fariseu que lhe perguntava sobre a questão do divórcio – aproveitou-se desta oportunidade para ensinar aos seus discípulos toda a sua doutrina sobre o matrimônio, e sobre a vida conjugal daqueles que se casam. Na verdade, Jesus, naquele momento, instituiu o Sacramento do Matrimônio da nova Aliança, seguindo as normas do seu Evangelho. Jesus, ao instituir o matrimônio cristão, recordou aos discípulos sobre as intenções divinas, lá na origem da criação, quando Deus criara o homem e a mulher. Por isso, este matrimônio da nova Lei, segundo a sua vontade, deveria ser conforme a vontade de Deus, que foi expressa no momento da criação do homem e da mulher. Por isso, Jesus disse: “Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'” (Mt 19, 4-5)? Tendo dito isto, Jesus tirou, imediatamente, as conclusões lógicas desta determinação divina, decretando a Lei divina da união indissolúvel do matrimonio entre marido e mulher, por ter se realizado num ato divino, dizendo: “De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19, 6). Portanto, esta união matrimonial não se realiza apenas por disposições humanas, mas, sobretudo, por vontade divina. Por isso, neste casamento, cuja união foi realizada por mão divina, nenhum homem meta a mão para desfazê-la, nem o próprio casal. Por conseguinte, neste matrimônio não existe, absolutamente, qualquer possibilidade de divórcio. E Jesus concluiu dizendo, afastando qualquer possibilidade de divórcio, dizendo: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério” Mt 19, 8-9).
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