Naqueles dias, 15Moisés voltou do cume da montanha, trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança, que estavam escritas de ambos os lados. 16Elas eram obra de Deus e a escritura nelas gravada era a escritura mesma de Deus. 19Quando chegou perto do acampamento, e viu o bezerro e as danças, Moisés encheu-se de ira e arremessou por terra as tábuas, quebrando-as no sopé da montanha. 20Em seguida, apoderou-se do bezerro que haviam feito, queimou-o e triturou-o, até reduzi-lo a pó. Depois, espalhou o pó na água, e fez os filhos de Israel beberem dela. 21Moisés disse a Aarão: “Que te fez este povo, para atraíres sobre ele tão grande pecado?” 22Aarão respondeu: “Não se indigne o meu Senhor. Tu bem sabes que este povo é inclinado ao mal. 30No dia seguinte, Moisés disse ao povo: “Vós cometestes um grandíssimo pecado. Mas vou subir ao Senhor para ver se de algum modo poderei obter perdão para o vosso delito”. 31Moisés voltou para junto do Senhor, e disse: “Ah! este povo cometeu um grandíssimo pecado: fizeram para si deuses de ouro. 32Peço-te que lhe perdoes esta culpa, senão, risca-me do livro que escreveste”. 33O Senhor respondeu a Moisés: “É aquele que pecou contra mim que eu riscarei do meu livro. 34E agora vai, e conduze este povo para onde eu te disse. O meu anjo irá à tua frente; mas, quando chegar o dia do castigo, eu os punirei por este seu pecado”.
Construíram um bezerro no Horeb * e adoraram uma estátua de metal; 20eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, * pela imagem de um boi que come feno. 21Esqueceram-se do Deus que os salvara, * que fizera maravilhas no Egito; 22no país de Cam fez tantas obras admiráveis, * no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. 23Até pensava em acabar com sua raça, * não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, * para impedir que sua ira os destruísse.
Naquele tempo, 31 Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos.” 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas;
vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.
Caríssimos irmãos e irmãs! As Parábolas do Reino dos céus, segundo Jesus Cristo, estavam no coração do seu Evangelho. Jesus as tinha em grande consideração, pois desta forma ele podia apresentar ao povo judeu e aos seus discípulos as principais mensagens de seu Evangelho, de uma forma muito simples e de fácil compreensão.
Jesus dava tanta importância às Parábolas do Reino, quanto aquelas palavras pronunciadas outrora da boca de Deus, no alto do Monte Sinai, anunciando ao povo hebreu os Dez Mandamentos. E, infelizmente, tanto os judeus diante das palavras de Jesus, que anunciava o Reino de Deus por meio de parábolas, quanto os hebreus diante das palavras de Deus, pronunciadas no monte Sinai, ambos se comportaram muito mal. O próprio Jesus percebia que, mesmo fazendo uso das melhores técnicas de comunicação, para atrair a atenção das multidões de judeus que o ouviam, eles, acintosamente, demonstravam um desinteresse e uma apatia surpreendente.
Por isso, quando Jesus, foi interrogado pelos discípulos sobre o motivo de ele só falava em parábolas às multidões, Jesus lhes respondeu, desabafando o seu desapontamento, dizendo: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. “Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’ (Mt 13, 11-15).
Este comportamento dos Judeus diante pregação de Jesus era muito semelhante àquela do Povo hebreu em frente ao Monte Sinai. Pois estes, depois de terem visto aqueles estupendos sinais divinos no monte Sinai; e terem ouvido a voz de Deus a anunciar-lhes os Dez Mandamentos, poucos dias depois, eles deram as costas para Deus, e, em grande festa, passaram a adora um ídolo fabricado por eles em forma de um bezerro de ouro. “Eis que, quando Moisés chegou perto do acampamento, e viu o bezerro e as danças, Moisés encheu-se de ira e arremessou por terra as tábuas, quebrando-as no sopé da montanha. Em seguida, apoderou-se do bezerro que haviam feito, queimou-o e triturou-o, até reduzi-lo a pó. Depois, espalhou o pó na água, e fez os filhos de Israel beberem dela. Moisés disse a Aarão: “Que te fez este povo, para atraíres sobre ele tão grande pecado?” Aarão respondeu: “Não se indigne o meu Senhor. Tu bem sabes que este povo é inclinado ao mal” (Ex 32, 19-22).
E Deus demonstrando à Moisés o quanto ele ficara ofendido e desapontado com esta atitude maligna e pecaminosa de seu Povo, disse-lhe: “É aquele que pecou contra mim que eu riscarei do meu livro. E agora vai, e conduze este povo para onde eu te disse. O meu anjo irá à tua frente; mas, quando chegar o dia do castigo, eu os punirei por este seu pecado” (Ex 32, 33-34). Pois, com todo atrevimento, eles “construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno. Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas” (Sl 105, 19-22).
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