Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que proclama 15que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo. 18No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor.
Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, * vossa justiça ao descendente da realeza! 2Com justiça ele governe o vosso povo, * com equidade ele julgue os vossos pobres. 10Os reis de Társis e das ilhas hão de vir * e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá * hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 11Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, * e todas as nações hão de servi-lo. 12Libertará o indigente que suplica, * e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. 13Terá pena do indigente e do infeliz, * e a vida dos humildes salvará.
Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, aceito pela fé no mundo inteiro!
Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. 49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra deste tempo do Natal, depois da Epifania, nos revela que Jesus era verdadeiramente o Filho de Deus. E os Apóstolos deram o testemunho que em Jesus Cristo habitava, de forma espiritual e oculta, o Filho de Deus, o nosso Salvador; como disse São João: “Ninguém jamais viu a Deus. E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo” (1Jo 4, 12; 14).
A Liturgia da Palavra de hoje quer despertar em nós a fé em Jesus Cristo, para que o reconheçamos como o Filho de Deus e como o nosso Salvador. Pois, é somente pela luz da fé que é possível ver a Deus. Pois, todos aqueles que viam Jesus somente com os olhos do corpo, sem a fé, enxergavam nele apenas a sua humanidade. Por isso, como disse São João: “Ninguém jamais viu a Deus” (1Jo 4, 12). Porém, aquele que enxergasse Jesus Cristo com os olhares da fé, auxiliado com a luz da graça divina, este conseguiria ver Deus, como disse São João: “E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele” (1Jo 4, 14-16).
Por isso, caros irmãos, todo o trabalho missionário de Jesus Cristo consistia em despertar nas pessoas evangelizadas a fé para que elas acreditassem na sua condição divina. E esta fé em Deus – em Jesus Cristo como o Filho de Deus e como o Salvador dos homens – Jesus a despertava nas pessoas pela pregação e pelos milagres. Assim sendo, pela pregação Jesus ia se revelando em sua natureza divina, tomando como testemunho as profecias antigas, que diziam o seguinte a seu respeito: “Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará” (Sl 71, 1-2; 11-13).
No Evangelho que ouvimos, Jesus se esforçava de todas as formas em despertar a fé dos Apóstolos na sua divindade. Depois de um dia inteiro de pregações ele havia realizado o milagre da multiplicação dos cinco pães e os dois peixes, que foram distribuídos a cinco mil pessoas. E depois disto, “durante a noite, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo” (Mc 6, 48-50)!
Mesmo diante destes milagres os discípulos não conseguiam acreditar no Senhor, como disse o Evangelista: “Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido” (Mc 6, 51-52).
Por isso, abramos nossos corações com fé no Cristo Senhor, e digamos: “Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, aceito pela fé no mundo inteiro” (1Tm 3, 16)!
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